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sexta-feira, 25 de abril de 2014

O que é a Igreja Presbiteriana do Brasil?




O que é a Igreja Presbiteriana do Brasil?

A Igreja Presbiteriana do Brasil é uma instituição de raízes protestantes. Ela tem como guia a Escritura Sagrada. E de notáveis formulações confessionais; ela possui sua confissão e catecismos, ou seja, ela prioriza o ensino da Escritura, direcionada aos adultos e crianças.
Nesse conjunto de ensinos, que o presbiterianismo produz, chamamos de teologia calvinista ou teologia reformada. Entre as suas ênfases estão à soberania de Deus, a eleição divina, a centralidade da Palavra e dos sacramentos, importante salientar que esses sacramentos são retirados do Antigo Testamento, ou seja, a substituição da páscoa pela ceia do Senhor, e a circuncisão pelo batismo. Evidenciando um conceito mais claro do pacto, conservando a validade permanente da lei moral e a associação entre a piedade e o cultivo intelectual.
No sentido litúrgico, a IPB (Igreja Presbiteriana do Brasil) procura obedecer ao princípio regulador do culto. O domingo, o dia do Senhor, deva ser guardado e dedicado exclusivamente ao Senhor das Escrituras. O culto deva ater-se às normas contidas na Escritura, proibindo assim, as práticas modernas de uma nova liturgia ou uma liturgia coreográfica, ou como diz, Valter Graciano Martins, em seu prefácio a edição brasileira da teologia do velho Charles Hodge, “… com a ‘nova liturgia’, ou a ‘liturgia coreográfica’, uma vez que a Trindade é ‘pericorética’ ou ‘dançante’ (HODGE, Charles, Ed. Hagnos, p. 5).
O culto se caracteriza por sua ênfase teocêntrica, simplicidade, reverência, e com conteúdo bíblico e pregação expositiva. Salientando que o culto a Deus deva ser fervoroso e alegre, pois a fé do eleito é alimentada ao conhecimento bíblico ao qual o mesmo se dispõe quando cultua a Deus em espírito e em verdade.  
A IPB também valoriza a educação cristã, através da Escola Bíblica Dominical. Ela congrega seus membros em suas sociedades internas, com a SAF (Sociedade Auxiliadora Feminina) a UCP (União de Crianças Presbiterianas), UPA (União Presbiteriana de Adolescentes), UMP (União de Mocidade Presbiteriana) UPH (União Presbiteriana dos Homens).
Ambas agremiações, tem como objetivo valorizar e cultivar os valores do reino de Cristo, testemunhando assim a evangelização em todos os membros da igreja local.
Cada igreja possui um grupo de oficiais, os diáconos, cuja função primordial é o exercício da misericórdia cristã. O presbiterianismo tem uma visão abrangente da vida, entendendo que o evangelho de Cristo tem implicações para todas as áreas da sociedade e da cultura.
Portanto, a IPB é uma federação de igrejas que têm em comum uma história, uma forma de governo, uma teologia, bem como um padrão de culto e de vida comunitária.
Suas origens mais remotas encontram-se nas reformas protestantes suíça e escocesa, no século 16, lideradas por personagens como Ulrico Zuínglio, João Calvino e João Knox.
Historicamente, a IPB pertence à família das igrejas reformadas ao redor do mundo, tendo surgido no Brasil em 1859, como fruto do trabalho missionário da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos. Em 1859, a Junta de Missões Estrangeiras da Igreja Presbiteriana dos Estados Unidos enviou ao Rio de Janeiro o Rev. Ashbel Green Simonton, fundador da Igreja Presbiteriana do Brasil.
O nome “igreja presbiteriana” vem da maneira como a igreja é administrada, ou seja, através de “presbíteros” eleitos democraticamente pelas comunidades locais. Essas comunidades são governadas por um “conselho” de presbíteros e estes oficiais também integram os concílios superiores da igreja, que são os presbitérios, os sínodos e o Supremo Concílio. Os presbíteros são de dois tipos: regentes (que governam) e docentes (que ensinam); estes últimos são os pastores.
Em 2005, a Igreja Presbiteriana do Brasil tinha aproximadamente 4.800 igrejas locais e congregações, 263 presbitérios, 64 sínodos, 3.800 pastores, 415.500 membros comungantes e 125.000 membros não-comungantes (menores), estando presente em todos os estados da federação.


Fonte: Adaptado com o texto de Alderi Souza de Matos; site: http://www.mackenzie.com.br/7087.html. Acessado 25/04/2014.

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